A mobilização de greve dos bancários, que começou na terça-feira (6), continua nesta quinta - segundo dia útil de paralisação. Quem se deslocou ao centro de Pelotas para utilizar o serviço não conseguiu ir aos caixas. Apenas os autoatendimentos estão funcionando normalmente. As agências lotéricas estão com grandes filas em função da procura, mas são uma boa alternativa para a realização de atividades bancárias.

As reivindicações da categoria são a reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial, no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$3.940,24 em junho), PLR de três salários, mais R$ 8.317,90, combate às metas abusivas, ao assédio moral e sexual, fim da terceirização, mais segurança e melhores condições de trabalho.

O que diz o sindicato
Segundo o Sindicato dos Bancários de Pelotas e Região, o número de agências que aderiram à paralisação bateu o recorde no primeiro dia, o que possibilitou uma nova rodada de negociação com a Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) - marcada para esta sexta-feira, em São Paulo. Até agora, a proposta dos bancos foi de 6,5% de reajuste com R$ 3 mil de abono para os trabalhadores.

Na região de Pelotas a adesão é de 68,75%, o que corresponde a 22 paradas em um total de 32 agências. No Banco do Brasil os caixas aderiram à mobilização, mas o restante dos funcionários continua trabalhando normalmente.